Olá a todos!
Ontem, dia 1 de Novembro assinalou-se o Dia Mundial do Veganismo. O Guide pesquisou informação para te explicar o que se entende por Veganismo, e encontrou a explicação ideal. Os 7 pilares do Veganismo explicados pela a Autora do Blog e Livro "Cozinha Verde, Filipa Range. O seu estilo de vida é 100% vegan!
Venham saber como é....
1. Alimentação 100% vegetal
Na alimentação vegan entram alimentos de origem vegetal, como as frutas, os vegetais, as leguminosas, os frutos secos e sementes, as algas, os cereais e os cogumelos. De fora ficam todos os alimentos de origem animal ou derivados de animais, tais como a carne, o peixe, o marisco, os ovos, os lacticínios e o mel. No caso dos produtos processados, devemos ter atenção à origem dos aditivos alimentares utilizados, corantes e aromas de origem animal. A leitura dos rótulos dos alimentos ajuda a perceber se o produto tem algum ingrediente de origem animal. No caso dos aditivos poderá ser mais difícil essa interpretação numa fase inicial, mas uma rápida pesquisa no Google resolve o enigma num instante.
Curiosidade: Sabia que o E120, um dos corantes mais utilizados na indústria alimentar e de cosmética, responsável pela cor vermelha, é obtido através do esmagamento de um insecto? E que o aroma natural de baunilha na grande maioria das vezes é obtido da secreção de castor, o "castóreo”, pois tem um aroma muito semelhante?
2. Um vegan não veste, não calça nem usa acessórios provenientes de peles de animais
Roupa, calçado ou acessórios com lã, couro, seda, camurça, ossos e marfim não fazem parte do armário de um vegan. Felizmente, temos assistido a uma tendência positiva por parte de muitas marcas nesta indústria, que deixaram de utilizar os animais para criar as suas coleções. Alternativas como o algodão orgânico, o cânhamo, a cortiça, fibra de coco, microfibras biodegradáveis, pneus reciclados, borracha 100% natural, linho orgânico e couro de abacaxi são apenas alguns exemplos de matérias-primas alternativas (e mais sustentáveis) que são já utilizadas um pouco por todo o mundo. A leitura das etiquetas é fundamental para confirmar a composição do produto.
3. Produtos de cosmética, higiene, maquilhagem e limpeza livres de crueldade
Relativamente a este tipo de produtos, um adepto deste estilo de vida procura alternativas que não contenham na sua composição ingredientes de origem animal e que não sejam testadas em animais. Uma vez mais, a leitura dos rótulos é de extrema importância. O selo vegan ou a indicação “apto para veganos” na embalagem é comum já a inúmeros produtos no mercado o que facilita a sua identificação no momento da compra.
4. Um vegan não vai a touradas, circos, oceanários ou zoológicos
Todas as formas de entretenimento que resultem de práticas de exploração animal são boicotadas por quem segue um estilo de vida vegan. Os santuários são uma excelente alternativa para quem procura o contacto com animais. Embora em Portugal a oferta nesta área seja ainda limitada, existem já alguns projetos de grande valor abertos ao público, como a Quinta das Águias em Paredes de Coura.
5. Direitos dos animais
Este é o pilar do veganismo. Um vegan respeita da mesma forma todos os seres sencientes, ou seja, todos os seres vivos com capacidade de sentir sensações e sentimentos de forma consciente. Incluímos neste grupo o homem e os animais, deixando de fora as plantas, as algas e os fungos, por exemplo.
Por oposição ao antropocentrismo, que considera que o homem deve permanecer no centro e que todas as outras espécies existem para servi-lo, o veganismo considera que todas as espécies, humanas e não humanas, têm o mesmo direito à vida e merecem ser tratadas com o mesmo respeito. A noção genuína de que não é ético utilizar ou explorar os animais para nosso proveito, é o que move verdadeiramente alguém que adopta este estilo de vida.
Veganismo é um movimento que diz respeito aos direitos dos animais. Por razões éticas, os veganos são contra a exploração dos animais e tudo o que esteja ao seu alcance e que envolva sofrimento ou exploração animal, é retirado da sua rotina diária. O boicote a atividades e produtos que são contra os direitos dos animais é uma das principais ações praticadas por quem adere a este movimento. (fonte: Wikipédia)
6. O veganismo não é uma dieta
O veganismo é uma filosofia de vida que assenta num regime alimentar ou dieta vegetariana. Por sua vez, o vegetarianismo é um regime alimentar ou dieta que pode estar assente (ou não) numa filosofia de vida vegan.
7. Veganismo, Direitos humanos, Alimentação saudável e Ecologia são diferentes conceitos mas estão relacionados
É frequente associar o veganismo a todas as temáticas enunciadas no título deste último ponto. No entanto, na sua conceção, o veganismo é uma causa que defende os direitos dos animais que não têm voz: os animais não humanos. Os direitos humanos, embora na minha opinião devam também ser defendidos por todos nós, são uma outra causa, assim como a alimentação saudável ou a ecologia. Ao explorar mais este mundo vai descobrir que todos estão relacionados, mas não deixam de ser diferentes conceitos.
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/sabores/noticias-sabores/artigos/o-veganismo-explicado-em-7-pontos-onde-estao-os-mitos-e-as-verdades
Em termos de saúde nutricional, que como sabem é o nosso target aqui no GUIDE; que benefícios poderemos ter ao ter uma alimentação vegan?
Vamos dar-vos 7 ! Ora vejam:
1. Prevenção de doenças crónicas
Uma dieta vegan reduz o risco de desenvolver doenças degenerativas crónicas, e outras associadas, como a obesidade, a hipertensão e a diabetes do tipo 2, devido à baixa ingestão de gorduras saturadas.
2. Prevenção de doenças cardíacas
Uma alimentação rica em fibra, ácido fólico, antioxidantes e fitoquímicos está associada a níveis mais baixos de LDL (“mau colesterol”), o que contribui para a redução de doenças cardiovasculares.
3. Prevenção de doenças cancerígenas
A alimentação vegan é relativamente baixa em teor de gorduras, de alta densidade nutritiva e muito rica em fibra. Existe uma forte relação entre o consumo de fibra e a redução do risco de contrair certos tipos de cancro. Na alimentação 100% vegetal, predominam também substâncias — carotenoides, flavonas, betacarotenos e indóis — que retardam o desenvolvimento de alguns cancros.
4. Prevenção de doenças degenerativas nervosas
Uma alimentação rica em antioxidantes diminui a propensão para o aparecimento de doenças degenerativas nervosas como o Alzheimer e o Parkinson.
5. Menor propensão a alergias
As alergias estão normalmente associadas ao consumo de alimentos de origem animal, como os laticínios, a carne e os ovos.
6. Melhoria do trânsito intestinal
A ingestão de alimentos ricos em fibras geralmente aumenta bastante numa alimentação 100% vegetal. As fibras protegem o nosso intestino, favorecendo assim o trânsito intestinal regular.
7. Aumento da esperança de vida, face à média
Segundo um novo estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade de Harvard (EUA), substituir a carne por fontes de proteína vegetais pode aumentar significativamente a esperança média de vida. A pesquisa, que examinou os efeitos de diferentes fontes de proteína na saúde, descobriu que a substituição de apenas uma pequena quantidade de carne vermelha processada por proteína vegetal reduz o risco de morte prematura em 34%.
Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/saude/peso-e-nutricao/artigos/7-beneficios-na-sua-saude-de-uma-alimentacao-vegan
Para complementar deixem-me dizer-vos que o Veggie World está de volta a Portugal e é já este mês! Em abril de 2018, Lisboa acolheu um dos maiores eventos vegan da Europa, o VeggieWorld. Agora, a 17 e 18 de novembro a iniciativa regressa ao nosso país. Seminários, palestras e demonstrações de cozinha, irão reunir produtores, académicos e especialistas com afinidade ao universo vegan.
Tal como na edição anterior, o VeggieWorld terá lugar no Pátio da Galé, na Praça do Comércio, em Lisboa, onde são esperados, de acordo com a organização mais de três mil visitantes. O programa da segunda edição, a 17 e 18 de novembro, já está disponível na página web criada da iniciativa.
Fonte:https://lifestyle.sapo.pt/sabores/noticias-sabores/artigos/em-novembro-lisboa-recebe-um-dos-maiores-eventos-vegan-da-europa
No Guide , gostamos de dar espaço a "todos"!
Não praticamos este estilo de vida; porém identificamo-nos com muitos pontos aqui referidos; particularmente com a resposta positiva do organismo e a prevenção de doenças que advém da redução da inflamação pela não ingestão de carne.
A ideia é que conheçamos o "mundo" e façamos posteriormente a nossa triagem , por forma a criarmos o nosso "equilíbrio"!
Nos próximos dias voltaremos à NEURODIVERSIDADE.
Até lá